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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2021

Edu, nome de sambeiro

 Corria o ano de 1985, na avenida principal do Furadouro, desfile de carnaval em pleno Verão. Tinha 10 anos. Nasci em Ovar, cresci a gostar de carnaval. Somos feitos das nossas raízes, dos nossos contextos, das nossas vivências. Aprendi, como tal, a gostar também de samba, que despontava naquela época em Ovar. O acesso a conteúdos não estava tão facilitado quanto agora, em que a internet nos permite um acesso imediato a toda a informação. Lembro-me de ter recebido em euforia no ano de 1989 umas cassetes com sambas e pagodes, uma alegria, portanto. Sempre fui muito curioso e tentei saber tudo sobre o contexto do samba no Brasil. Não aprecio uma certa desvalorização desta aculturação em Portugal, até porque parte de uma premissa altiva dos seus contestatários -  e aqui estendo esta chamada aos críticos ferozes do carnaval, alguns até muito defensores do futebol, por exemplo. Este gosto surgiu particularmente naquela noite de Verão em 1985. Passou uma escola de samba que foi fund...

Lawrence Ferlinghetti

Com a bonita idade de 101 anos, o poeta Lawrence Ferlinghetti partiu para as "Sky Lights". Fundou a livraria e editora exclusivamente de poesia City Lights. Deu-nos a conhecer a obra de Allen  Ginsberg e de Charles Bukowski, entre outros. ... this little man with the fishy eye  took Monsieur Eiffel's famous                                            [elevator  to go up and down and down and                                            [up  but he pressed the wrong button  (as is recorded in the annals of the                                        [City)  and went the wrong way  and went down and down instead        ...

A escuridão do mundo

Mais uma notícia que vem chocar o mundo, nomeadamente aqueles que se preocupam com a biodiversidade. É prática comum, desde sempre, a caça, a matança de animais, por puro desporto, sendo posteriormente exibidos como troféus. Não vou "dissecar" algumas questões do foro psicológico quanto ao que leva seres humanos a tomarem estes comportamentos agressivos. Elas explicam-se, por  muito que se ache natural abater animais, dizimar espécies e alterar o equilíbrio natural do planeta. O que podemos dizer quando uma "talentosa" caçadora recebe como prenda do "Dia dos Namorados" o direito a matar uma girafa? Ficamos encantados com a sensibilidade do marido, que adquiriu esse direito pela módica quantia de 1700 euros? Ficamos revoltados com essa forma de financiamento por parte de centros de conservação? Há qualquer patologia a florescer na senhora cujo nome me recuso a escrever. Deixo a ligação, para memória futura, por não ser caso único, e também para servir como ...